Todos sabemos que com o passar dos anos, o nosso corpo já não se comporta mais como antes. Problemas de visão, dores entre outros, são alguns dos desafios que enfrentamos com a idade, a perda auditiva também é um deles. E apesar de ser muito associada à idade, a redução da capacidade auditiva não tem esse como o principal fator, diversas atividades cotidianas e pequenas práticas podem ocasionar lesões auriculares e diminuir a capacidade de audição.
O que acontece é que muitas pessoas acreditam que a perda auditiva é igual ou segue o mesmo processo para todas as pessoas. Neste artigo vamos aprender quais são os tipos de perda auditiva, intensidades e quando procurar um profissional.
Diferentes graus de perda auditiva:
A perda da capacidade auditiva é mensurada através de de um censo de audição comum entre sexo e idade do paciente. Ela é medida por fonoaudiólogos, através de exames como a audiometria por exemplo, avaliando a capacidade de audição de cada orelha.
Os níveis de qualidade de audição são classificados em 4 principais categorias: moderada, severa, profunda e total ou, cofose.
A perda moderada tem como principal característica a dificuldade de identificar sons de timbres médios, fisicamente, é possível identificar a perda
moderada através de conversas por exemplo, onde a pessoa sente dificuldade em acompanhar conversas e só consegue compreender todo o contexto se outras pessoas participantes do diálogo falam mais alto. A perda severa tem características muito próximas às do nível moderado com o diferencial de que o paciente só consegue identificar sons de timbre altos e mais agudos.
A categoria profunda é mais grave, quem se encontra com essa característica enfrenta diversas dificuldades para se comunicar, apenas sons muito altos são percebidos e sem a ajuda de um aparelho auditivo, a capacidade comunicativa se reduz drasticamente. No caso de cofose ou surdez total, nada acima de 120 dB HL é perceptível.
Os tipos de perda auditiva:
Perda condutiva:
Ocorre quando algo impede que as ondas sonoras cheguem ao ouvido interno corretamente, também pode ser facilmente confundida com a sensação de abafamento em viagens ou após sair de um ambiente com sons muito altos, como casas de show por exemplo. Tem como principais causas: infecções no ouvido médio, tumores benignos, traumatismos e acúmulo de fluido ósseo. A perda condutiva pode ser solucionada através do uso de aparelhos auditivos e implantes de condução óssea.
Perda neurossensorial:
No caso da condição neurossensorial, são identificados dois grandes problemas: a sensorial afetando a orelha interna e perda neural afetando o nervo
auditivo e é identificada na cóclea e nervo auditivo, responsáveis por converter informação sonora e enviar informações ao cérebro. As principais causas são: congênita (hereditária ou adquirida na gestação) e adquirida (traumas, meningite, tumores, entre outros e pode ser tratada através de implantes
cocleares e aparelhos auditivos.
Perda mista:
Como o nome sugere, a perda mista é uma soma da condutividade com a neurossensorial, que implica em danos ao ouvido externo, médio ou interno.
Pessoas nessa condição têm mais dificuldade na comunicação e no entendimento de sons baixos e tem como principais causas a lesão condutiva na orelha externa ou no nervo auditivo, perdas associadas à condição neurossensorial e até mesmo envelhecimento. Dependendo do grau e condição do paciente, a perda mista pode ser tratada através medicação, aparelhos auditivos, implantes ósseos ou cocleares e de condução óssea.
É importante lembrar que perdas auditivas, indiferente de sua intensidade devem ser sempre diagnosticadas por um profissional, por isso, é importante que no menor dos sintomas seja feita uma avaliação médica para que caso haja alterações, o tratamento se inicie antes do problema evoluir para uma condição mais grave.
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