Já imaginou como seria a comunicação para alguém que tem dificuldades na fala ou na audição? Agora, imagine o que uma pessoa passa quando já nasce com essa condição, como no caso da perda auditiva congênita.

Que tal conhecer um pouco mais sobre essa condição e como amenizar seus impactos? Continue a leitura deste artigo e entenda tudo sobre a perda auditiva congênita!

O que é a perda auditiva congênita?

A perda auditiva é caracterizada pela incapacidade de escutar os sons ambientais, seja total ou parcialmente. Quando nos referimos a essa condição no período congênito, significa que ela está presente desde o nascimento do indivíduo ou foi adquirida no período neonatal.

As causas são diversas e refletem a influência genética e ambiental. Podemos citar como causas de perda auditiva congênita:

  • Má-formação anatômica: Problemas estruturais no aparelho auditivo.
  • Prematuridade: Nascimento antes das 37 semanas de gestação.
  • Baixo peso ao nascer: Peso inferior a 2500g.
  • Infecções congênitas: Como a rubéola.

Além disso, algumas causas podem levar ao desenvolvimento da surdez no período neonatal, como:

  • Internação em UTI prolongada: Especialmente quando ultrapassa 5 dias com antibioticoterapia.
  • Icterícia neonatal: Hiperbilirrubinemia nos primeiros dias de vida.
  • Otites: Inflamação do ouvido externo, médio ou interno.
  • Meningite bacteriana: Inflamação das membranas encefálicas.

O uso de alguns medicamentos durante a gestação ou no período neonatal também pode favorecer a perda auditiva.

Como é realizado o diagnóstico?

O diagnóstico precoce é crucial para minimizar os impactos da perda auditiva congênita. O médico responsável por essa avaliação é o otorrinolaringologista, e geralmente a doença é detectada até os 3 anos de idade. O principal teste de triagem auditiva neonatal é chamado de Teste da Orelhinha. Ele é realizado enquanto o recém-nascido ainda está no hospital, entre as 24 e 48 primeiras horas de vida.

Caso o Teste da Orelhinha detecte alguma anormalidade, um teste mais específico chamado BERA (Avaliação Eletrofisiológica da Audição) deve ser realizado. Esse exame avalia tanto as vias auditivas periféricas quanto as centrais, permitindo a classificação da perda auditiva em relação ao seu grau: leve, moderado, severo ou profundo.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Uma vez diagnosticada a perda auditiva congênita, é essencial iniciar o tratamento visando uma melhor qualidade de vida para o indivíduo. As vias auditivas precisam ser estimuladas para um posterior desenvolvimento, o que pode ser feito por meio de dois equipamentos principais: aparelho auditivo ou implante coclear.

  • Aparelho Auditivo: Indicado para os graus menos intensos de perda auditiva, ajusta um equipamento que melhora a escuta dos sons ambientais.

 

  • Implante Coclear: Recomendado para perdas auditivas mais severas. Embora seja um procedimento cirúrgico, seu risco é mínimo. Ele transforma o som em um ruído elétrico, que é captado pelo nervo auditivo.

Impactos psicossociais 

A dificuldade em escutar afeta diretamente a capacidade de compreender a linguagem e, consequentemente, de se comunicar. Isso pode resultar em dificuldades na socialização, especialmente em ambientes escolares.

Crianças com perda auditiva congênita podem apresentar dificuldades de concentração e socialização, podendo ser diagnosticadas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A falta de comunicação eficaz pode levar ao isolamento social, afetando a autoestima e o desenvolvimento psicológico.

Para minimizar os impactos negativos da perda auditiva congênita, é essencial adotar algumas práticas:

 

  • Informação e orientação: A família deve buscar informações confiáveis e orientação de profissionais especializados, desenvolvendo terapias de tratamento multidisciplinar.
  • Apoio psicológico: Tanto a criança quanto a família podem se beneficiar do acompanhamento psicológico para lidar com a condição de forma positiva.
  • Inclusão escolar: A equipe escolar deve passar por treinamentos de capacitação para proporcionar uma melhor inclusão social e aprender a reagir às situações que serão vivenciadas no ambiente escolar.
  • Conscientização: Promover a conscientização de todos no ambiente escolar, incluindo alunos e pais, para facilitar a integração e anular os impactos sociais.

 

 

Conclusão

A perda auditiva congênita, apesar de desafiadora, pode ter seus impactos significativamente reduzidos com um diagnóstico precoce e intervenções adequadas. Com o apoio de uma rede de profissionais e a conscientização da sociedade, é possível proporcionar uma vida plena e independente para aqueles que convivem com essa condição.

O Instituto Auditivo está sempre disponível para tirar dúvidas e oferecer o melhor atendimento e cuidado a cada cliente. Nossa missão é proporcionar suporte contínuo e personalizado, assegurando que todos recebam o tratamento adequado e o apoio necessário para viver plenamente.

 

 

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